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Apagão em São Paulo

By martins

 

 

Um dia sem internet. Foi isso que boa parte dos 40 milhões de moradores do Estado de São Paulo experimentou entre a tarde da quarta-feira 2 de julho e a noite da quinta-feira. O caos começou aos poucos e foi tomando conta do sistema ao longo do dia. Os usuários residenciais pararam de enviar e receber e-mail. Comerciantes e lojistas perderam contato com filiais e clientes. As agências do INSS e de diversos órgãos públicos paralisaram o atendimento aos clientes. Não foi possível tirar carteira de identidade ou fazer o registro de boletins de ocorrência em delegacias. Até mesmo o sistema bancário teve de paralisar suas operações. O apagão foi generalizado. Foram mais de 24 horas sem internet, até que o serviço começou a ser normalizado por volta das 20h30 da quinta-feira na Grande São Paulo e nas cidades do Vale do Paraíba e do litoral. Somente às 23 horas todas as regiões do Estado voltaram a ter acesso à rede.

A pane digital mostrou que a internet se tornou um serviço tão essencial quanto os de água, luz e energia elétrica. E também revelou que esse serviço essencial está tão sujeito a apagões quanto os outros. Certos órgãos públicos redescobriram a virtude de sistemas “analógicos”, como telefone, papel, xerox e máquina de escrever. Em algumas delegacias, os boletins de ocorrência foram registrados à mão.

O ministro das Comunicações, Hélio Costa, reconheceu que o sistema de transmissão de dados e acesso à internet tem problemas que abrem a possibilidade de apagões como o ocorrido em São Paulo. “O sistema, lamentavelmente, é vulnerável. Isso já aconteceu em outros países, como Estados Unidos, e na Europa. Infelizmente, desta vez aconteceu em São Paulo. Acho que a gente tem de estar sempre preparado, com a rede B, mas, infelizmente, a rede B também falhou em São Paulo.”

 

 

fonte: revistaepoca.globo.com e video.globo.com

 

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